====Download==== Há diversas versões do Depthmap disponíveis para download. A mais estável é a mais antiga, Depthmap 10, desenvolvida por Alasdair Turner. Ela pode ser encontrada [[https://mega.nz/#!6hRVXDDA!1FhdtgK0Mn6FbcE3UqPszpf4nlJaTzxhmFiUgKcH_y0|aqui]]. As versões mais recentes do Depthmap, transformadas em código aberto, chamam-se Depthmap X e Depthmapa XNet. A primeira não funciona em conjunto com o QGIS, então se a intenção for usar o Depthmap com ele, é preciso baixar a versão XNet. [[https://github.com/SpaceGroupUCL/depthmapX/releases/tag/v0.6.0|Downloads Depthmap X]] [[http://archtech.gr/varoudis/depthmapX/?dir=depthmapXnet|Downloads Depthmap XNet (para trabalhar junto ao QGIS]] Como são versões portáteis, basta descompactar o arquivo ZIP baixado em uma pasta do computador. **Recomenda-se escolher pastas com nomes simples e sem acentuação ou outros caracteres especiais**. ====Criar mapas axiais simples==== (para calcular as medidas sintáticas usando o Depthmap XNet + QGIS, usar [[http://urbanidades.arq.br/mapasconfiguracionais/2016/12/22/calcular-medidas-configuracionais-usando-o-qgis-plugin-space-syntax-toolkit/|esse tutorial]]. ===Calcular as medidas básicas=== * Exportar linhas axiais em dxf * No Depthmap, File > New * Map > Import... * Map > convert Drawing Map > New Map Type: Axial Map (o resultado deve ser o mapa colorido de acordo com a conectividade) * Se houver unlinks a serem criados, siga as instruções da seção seguinte. * Tools > Axial / Convex Pesh > Run Graph Analysis * Selecionar Radius: n,3 * Marcar caixa "Include Choice (betweenness)" * OK * Verificar especialmente as medidas: Integration [HH]; Integration [HH] R3; Choice; Choice R3. ===Criar unlinks=== Caso haja situações em que duas linhas axiais se cruzam no desenho mas não deveriam se cruzar na realidade (por exemplo, duas linhas axiais que representam uma via e um elevado que passa por cima dela), é possível indicar ao Depthmap que elas não estão conectadas. Para isso: * Depois de importar o mapa e convertê-lo para um mapa axial (veja passos acima), clicar na ferramenta "Unlink". Ela é ó último botão à direita, com dois pequenos quadrados e uma seta ligando-os. É necessário clicar na seta à direita do botão e selecionar a opção "unlink". * O mapa ficará escurecido, indicando que a ferramenta está ativa. * Clique na primeira linha e, em seguida, na segunda. Um círculo vermelho aparecerá para indicar que o unlink foi criado. * Para sair do modo de criação dos unlinks, clique na ferramente da seleção (seta branca na barra de comandos). * Clique, na barra de medidas à esquerda (AttributesList), em Connectivity. Deixe o cursor sobre a linha axial e confira se o número de conectividades está efetivamente ignorando o cruzamento desejado. ====Criar mapas de segmentos==== Devem ser criados a partir de mapas axiais. Dessa forma, eles mantêm as características de conectividade. A partir de um mapa axial pronto, siga os seguintes passos: * Map > Convert Active Map * Na caixa de diálogo, selecionar: * New Mapa type: Segment Map * Retain original Map: marcar (se quiser manter o mapa axial no mesmo arquivo, marque esta opção); * Copy atributes to new map: marcar (útil se os valores sintáticos relativos ao mapa axial já estiverem calculados e for do interesse fazer comparações entre as medidas axiais e de segmentos. Marcando esta opção, os dados estariam todos disponíveis em uma mesma base); * Remove axial stubs less than: marcar, com valor padrão de 40% (pode ser adaptado às circunstâncias). * Tools > Segment > Run Angular Segment Analysis... * Na caixa de diálogos, selecionar: * Tulip Analysis (Faster) * 1024 * Include choice (betweenness): marcar * Radius type: caso desejar ter raios locais, escolher aqui o tipo e o raio. O mais usado atualmente é o raio métrico, com valores 500 e 1000 e 1500. Ficaria assim: n, 500, 1000, 1500. * Weighed measures: Não precisa marcar. Inclui ponderações pelo tamanho dos trechos (trechos maiores "contribuem" mais para a choice). ====Análises de visibilidade==== ===Gerar mapas de visibilidade=== * Importar o mapa DXF; * Tools > Visibility > Set Grid... (aceitar a medida da célula automaticamente calculada ou colocar outro valor e testar se não fica muito lento); * Clicar no botão Fill (Latinha de tinta); * Clicar dentro de alguma área no mapa; * Tools > Visibility > Make visibility Graph > OK - isso vai gerar o mapa de conectividade, que equivale à área da isovista em cada ponto (quanto mais para o vermelho, maior a área da isovista naquele ponto); * Tools > Visibility > Run Visibility Graph Analysis... - isso vai calcular a integração visual e o "clustering coefficient" * Marcar "Calculate visibility relationships", "Include global measures radius (n)" e "Include local measures" ===Gerar Isovist Path=== Essa ferramenta gera um conjunto de isovistas a partir dos vértices de uma polilinha, simulando uma sequência de isovistas de alguém que caminha pelo percurso definido pela polilinha. O resultado pode ser exportado para o QGIS e, através do uso de transparências, gerar um mapa que mostre áreas mais e menos visíveis a partir do caminho. * Importar o mapa dxf com as barreiras * Importar o mapa dxf com o caminho (uma polyline) * Apagar o mapa com as barreiras no canto superior esquerdo * Map > Convert Drawing Map > Data Map * Ligar novamente o mapa com as barreiras * Selecionar a linha que representa o caminho * Tools > Visibility > Make Isovist Path * selecionar que tipo de isovista deseja (normalmente 360º, mas pode ser por exemplo 120º para ter uma ideia mais parecida com o campo de visão de quem está em movimento e olhando mais ou menos para a frente). Ele gera uma isovista de cada ponto da polyline. Se quiser, dá para exportar para MIF e abrir no QGIS. Seria possível converter tudo para raster e verificar quais áreas possuem maior sobreposição de isovistas.