Download
Há diversas versões do Depthmap disponíveis para download. A mais estável é a mais antiga, Depthmap 10, desenvolvida por Alasdair Turner. Ela pode ser encontrada aqui.
As versões mais recentes do Depthmap, transformadas em código aberto, chamam-se Depthmap X e Depthmapa XNet. A primeira não funciona em conjunto com o QGIS, então se a intenção for usar o Depthmap com ele, é preciso baixar a versão XNet.
Downloads Depthmap X
Downloads Depthmap XNet (para trabalhar junto ao QGIS
Como são versões portáteis, basta descompactar o arquivo ZIP baixado em uma pasta do computador. Recomenda-se escolher pastas com nomes simples e sem acentuação ou outros caracteres especiais.
Criar mapas axiais simples
(para calcular as medidas sintáticas usando o Depthmap XNet + QGIS, usar esse tutorial.
Calcular as medidas básicas
Exportar linhas axiais em dxf
No Depthmap, File > New
Map > Import…
Map > convert Drawing Map > New Map Type: Axial Map (o resultado deve ser o mapa colorido de acordo com a conectividade)
Se houver unlinks a serem criados, siga as instruções da seção seguinte.
Tools > Axial / Convex Pesh > Run Graph Analysis
Selecionar Radius: n,3
Marcar caixa “Include Choice (betweenness)”
OK
Verificar especialmente as medidas: Integration [HH]; Integration [HH] R3; Choice; Choice R3.
Criar unlinks
Caso haja situações em que duas linhas axiais se cruzam no desenho mas não deveriam se cruzar na realidade (por exemplo, duas linhas axiais que representam uma via e um elevado que passa por cima dela), é possível indicar ao Depthmap que elas não estão conectadas.
Para isso:
Depois de importar o mapa e convertê-lo para um mapa axial (veja passos acima), clicar na ferramenta “Unlink”. Ela é ó último botão à direita, com dois pequenos quadrados e uma seta ligando-os. É necessário clicar na seta à direita do botão e selecionar a opção “unlink”.
O mapa ficará escurecido, indicando que a ferramenta está ativa.
Clique na primeira linha e, em seguida, na segunda. Um círculo vermelho aparecerá para indicar que o unlink foi criado.
Para sair do modo de criação dos unlinks, clique na ferramente da seleção (seta branca na barra de comandos).
Clique, na barra de medidas à esquerda (AttributesList), em Connectivity. Deixe o cursor sobre a linha axial e confira se o número de conectividades está efetivamente ignorando o cruzamento desejado.
Criar mapas de segmentos
Devem ser criados a partir de mapas axiais. Dessa forma, eles mantêm as características de conectividade. A partir de um mapa axial pronto, siga os seguintes passos:
Análises de visibilidade
Gerar mapas de visibilidade
Importar o mapa DXF;
Tools > Visibility > Set Grid… (aceitar a medida da célula automaticamente calculada ou colocar outro valor e testar se não fica muito lento);
Clicar no botão Fill (Latinha de tinta);
Clicar dentro de alguma área no mapa;
Tools > Visibility > Make visibility Graph > OK - isso vai gerar o mapa de conectividade, que equivale à área da isovista em cada ponto (quanto mais para o vermelho, maior a área da isovista naquele ponto);
Tools > Visibility > Run Visibility Graph Analysis… - isso vai calcular a integração visual e o “clustering coefficient”
Marcar “Calculate visibility relationships”, “Include global measures radius (n)” e “Include local measures”
Gerar Isovist Path
Essa ferramenta gera um conjunto de isovistas a partir dos vértices de uma polilinha, simulando uma sequência de isovistas de alguém que caminha pelo percurso definido pela polilinha. O resultado pode ser exportado para o QGIS e, através do uso de transparências, gerar um mapa que mostre áreas mais e menos visíveis a partir do caminho.
Importar o mapa dxf com as barreiras
Importar o mapa dxf com o caminho (uma polyline)
Apagar o mapa com as barreiras no canto superior esquerdo
Map > Convert Drawing Map > Data Map
Ligar novamente o mapa com as barreiras
Selecionar a linha que representa o caminho
Tools > Visibility > Make Isovist Path
selecionar que tipo de isovista deseja (normalmente 360º, mas pode ser por exemplo 120º para ter uma ideia mais parecida com o campo de visão de quem está em movimento e olhando mais ou menos para a frente).
Ele gera uma isovista de cada ponto da polyline. Se quiser, dá para exportar para MIF e abrir no QGIS. Seria possível converter tudo para raster e verificar quais áreas possuem maior sobreposição de isovistas.