Para uma discussão e explicação (muito) mais aprofundada da estrutura sugerida, assistir às aulas de instrumentação (ver abaixo).

• Introdução
  • Contextualização do(s) temas mais gerais, incluindo sua relevância;
  • Transição / afunilamento para o recorte temático da pergunta de pesquisa;
  • Breve estado da arte sobre o que a pergunta de pesquisa está tentando responder;
  • Caracterização da lacuna, com base no estado da arte delineado acima;
  • Apresentação da pergunta de pesquisa propriamente dita, bem como do objetivo geral e dos objetivos específicos;
  • Relevância da pergunta de pesquisa: o que poderemos fazer com a resposta a ela?
• Método
  • Amostra: cidade em que o método será aplicado; quantidade de elementos (bairros, participantes, setores, trechos de ruas, etc.); critérios para a seleção da amostra.
  • Operacionalização das variáveis
    • Quais variáveis serão consideradas? Como elas serão medidas ou geradas?
    • Coleta da dados em campo: descrição das etapas.
    • Fontes dos dados. Considerações sobre sua confiabilidade, se pertinente.
  • Análises: como, exatamente, os dados gerados na etapa anterior serão confrontados e analisados? (Por exemplo, correlação, comparação entre médias, regressão, etc.)
    • Em caso de trabalhos qualitativos, aqui devem ser explicados os procedimentos de análise, por exemplo, para a realização das entrevistas, transcrição dos seus conteúdos, codificação, categorização, etc.
  • Limitações da estratégia metodológica.
• Resultados e discussão
  • Dados descritivos: estatísticas sintetizando a amostra coletada (médias, desvio padrão, etc.)
  • Resultados das análises propriamente ditas. A estruturação das seções deve ser cuidadosamente pensada, tentando alcançar uma lógica geral que faça sentido e facilite a leitura. Por exemplo, começando das análises mais simples, pontuais e/ou específicas e evoluindo para as mais complexas.
• Conclusões
  • Retomada dos principais achados. Podem ser estruturados segundo o objetivo geral e/ou específicos, ou ainda segundo as hipóteses levantadas. No caso de trabalhos qualitativos, esta parte das conclusões pode estar estruturada segundo as principais categorias que emergiram dos depoimentos dados nas entrevistas.
  • Considerações sobre como esses achados complementam, contradizem ou reforçam os trabalhos existentes.
  • Considerações sobre os limites da pesquisa.
  • Discussão sobre as implicações mais gerais dos resultados. No que eles nos ajudam?
• Agradecimentos
  • Caso seja bolsista ou tenha participado de algum projeto com financiamento, é importante agradecer à agência de fomento. Ver modelos de agradecimento na página específica sobre o assunto.
• Referências
• Apêndices (se pertinente)

Veja também a estrutura de manuscritos solicitada pela Elsevier.

• Se for o caso de citar um trabalho próprio, usar “[omitido para revisão cega]” no lugar da citação, a não ser que seja possível realizá-la sem indicar ao revisor que se trata de trabalho dos mesmos autores do manuscrito.
• Artigos em eventos e periódicos normalmente não possuem seção própria de revisão de literatura, apesar de isso ser possível. O mais comum é incluí-la apenas na Introdução como parte da contextualização geral e estado da arte.